A abertura da individual “O inventário de problemas”, de Gustavo Speridião, com curadoria de Fernanda Lopes, nessa quinta (17/03), na Cassia Bomeny Galeria, em Ipanema, foi muito bem representada pela classe — repara nas fotos.
Carlos Zílio estava lá para ver a exposição do seu ex-assistente, que, assim como ele, produz uma arte política. “Meu trabalho é engajado, da maneira mais poética e subjetiva que posso: panfletário e lúdico. Não defendo um capitalismo humanitário nem socialismo via eleitoral. Acredito que somente uma revolução pode tirar a humanidade desse abismo”, diz Gustavo.
O artista carioca é mestre em Linguagens Visuais pela Escola de Belas Artes da UFRJ. Em 2020, participou da coletiva “Chronicle du Trouble”, na galeria Les Filles du Calvaire, em Paris. Para a nova mostra, que começou a ser produzida entre 2017 e 2018, são 10 pinturas e alguns objetos inéditos, e vai ficar em cartaz até dia 15 de maio.