Mesmo com inúmeras festas privadas por todo o País, a suspensão do carnaval e dos blocos de rua vai causar impacto para a indústria da música, principalmente para os que vivem do direito autoral. O Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) acaba de lançar mais uma edição do relatório “O que o Brasil ouve”, com previsão de como isso vai afetar o setor.
A esperança Ecad é arrecadar R$ 6 milhões no carnaval, o que representa uma queda de 62% em relação a 2020, antes da pandemia. Até o final do mês de janeiro, foram arrecadados 41% dos eventos já licenciados e pagos previamente. “Em 2022, a folia ainda não voltará a todo o vapor no Brasil – diversas capitais cancelaram shows e eventos. A instabilidade do cenário pode levar a uma arrecadação ainda menor do que a prevista no início do ano”, diz Isabel Amorim, superintendente- executiva do Ecad.
A quantidade de eventos e shows para este ano também sofreu queda — até a primeira semana deste mês, 94 shows e eventos de carnaval estavam cadastrados no Ecad para o carnaval, uma baixa de 98% se comparado a 2020.
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