A versão brasileira de Artur Xexéo (1951-2021) para o musical “A Cor Púrpura” volta aos palcos cariocas, a partir de 7 de janeiro, em curta temporada, no Teatro Riachuelo, no Centro. São 17 atores em cena, 90 figurinos, um palco giratório de 6 metros de diâmetro e uma escada curva em volta do cenário. A superprodução, que estreou em 2019, que fica em cartaz até 13 de fevereiro, recebeu 87 indicações e uma série de prêmios, entre eles, o APTR, Cesgranrio, Shell e Bibi Ferreira. “Durante a pandemia, tivemos a perda do nosso amigo e grande parceiro Artur Xexéo; então, a dor aumentou ainda mais. E, agora, na volta aos espetáculos, a saudade é muito grande. Dedicaremos esta temporada ao nosso querido irmão”, diz Tadeu Aguiar, diretor da peça.
A orquestra tem oito músicos que tocam piano, teclado, saxofone, clarinete, flauta, saxofone barítono, clarinete, clarinete baixo, saxofone tenor, trompete, fliscorne, violões, baixos, bateria e percussão.
Alice Walker foi a primeira escritora negra a ganhar o Pulitzer, pelo livro “A Cor Púrpura”, lançado em 1982, que continua atual ao falar de relações de amor, poder e ódio num mundo de diferenças econômicas, sociais, étnicas e de gênero. Já o filme de Steven Spielberg, adaptado em 1985, tece 11 indicações ao Oscar. E o musical aconteceu em 2005, na Broadway, com nova montagem em 2016, vencedora de dois Tony e o Grammy de melhor álbum de teatro musical.