A piscina que faz parte da mostra “A tensão”, do argentino Leandro Erlich, no Centro Cultural Banco do Brasil, com abertura nesta quarta (05/01), foi construída em mais ou menos um mês e depois levada para a rotunda do CCBB. A obra “Swiming Pool”, entre as 17 ali expostas, todas de grandes proporções, foi criada em 1999, é uma das mais populares e surpreendentes, já que a gente pode ter a sensação de “entrar para um mergulho” como se estivesse debaixo d’água, mesmo sem se molhar. Por esse trabalho, o artista ganhou apelidos, como ‘ilusionista da arte” ou “manipulador do real”. “O que nossos olhos veem está em desacordo com o que nossa mente conhece. Mas o bonito é que não tem truque; está tudo na sua cara”, diz o curador Marcello Dantas. São 100m2 de uma estrutura de ferro, construída para comportar um acrílico de 48mm de espessura e um deck onde o público pode circular pela parte superior. Foram 20 profissionais trabalhando para fazer a montagem da piscina; depois, ser içada até lá.