A Câmara do Rio aprovou, nesta terça (21/12), projeto de que a visitação de alunos da rede municipal ao Memorial do Holocausto, no Morro do Pasmado, entre o Pão de Açúcar e o Corcovado, passa a fazer parte do calendário escolar. A autoria é dos vereadores Bispo João Mendes e Teresa Bergher — mãe do advogado Ary Bergher, presidente do Instituto Memorial do Holocausto, que administra o museu Gerson Bergher (1925-2016), pai de Ary e então marido de Teresa.
O Holocausto foi um genocídio em massa de cerca de seis milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial e, com a lei, a intenção é que os alunos conheçam a história para que tais horrores não se repitam, além da preservação e defesa dos direitos humanos. O memorial, inaugurado há um ano, é um antigo sonho da comunidade judaica, que virou realidade através de uma parceria entre a Prefeitura, a Associação Cultural Memorial do Holocausto e a iniciativa privada, em 2017.
O Memorial vai ganhar, até o segundo semestre de 2022, no subsolo, uma exposição interativa permanente, destacando o antes, o durante e o depois da ascensão do Nazismo e da adoção da Solução Final nos campos de concentração.