Moacyr Luz é onipresente em quase todos os eventos cariocas em que tem samba — como na roda de samba da reabertura do Amarelinho, na Cinelândia, e brindando a placa de patrimônio de outro clássico, o Bracarense, nessa quinta (25/11). Agora, Moa e seu Samba do Trabalhador, que acontece todas as segundas-feiras, no Andaraí, faz duas edições no Beco do Rato, na Lapa, às sextas (03 e 17/12), a partir das 17h. Os eventos também contam com roda de samba puxada por Mauro Diniz e a banda dos músicos do Beco. “Estou vendo o Rio sorrir de novo. É muito problema na cidade, então os eventos são uma catarse: a pessoa joga para fora esta tristeza que ficou da pandemia”, diz Moacyr.
O grupo nasceu em 2005, em homenagem aos músicos que, ao contrário da maioria das profissões, folgam às segundas. O encontro casual virou patrimônio cultural e hoje reúne milhares de pessoas semanalmente. Já passaram pelo Andaraí nomes, como Anderson Cooper (âncora da CNN), Fagner, Pedro Bial, Débora Bloch, o ex-jogador Júnior, por exemplo. O Samba do Trabalhador já lançou cinco álbuns e ganhou três Prêmios da Música Brasileira.