É só dar um Google pra ver o quanto João Carlos Martins é pop e, aos 81 anos, a agenda do maestro anda uma loucura. Nessa segunda (29/11), ele se apresentou, na Breton, de Anette e Marcel Rivkind, em São Paulo, para 60 amigos do casal, acompanhado da violinista Cíntia Nunes, do pianista Davi Campolongo, de 15 anos, considerado seu herdeiro musical (foi ele quem o interpretou no filme “João, o Maestro”, na primeira fase da carreira); e do tenor Jean William, “afilhado” de João Carlos Martins e solista da Orquestra Bachiana Filarmônica Sesi-SP, que já cantou para o papa Francisco, na Jornada Mundial da Juventude, em 2013, e para o príncipe Albert II de Mônaco, em Paris, em 2018.
O encontro foi para marcar a parceria da marca e da fabricante de pianos Steinway & Sons, além das doações de móveis para a Fundação Bachiana — fundada em 2006, que toca projetos inclusivos, além de oficinas de musicalização e cursos de iniciação na formação musical de crianças e jovens em bairros carentes.
E teve surpresa: Martins abriu a apresentação, cantando parabéns para uma das convidadas, Maria Helena M. de Azevedo, que completou 100 anos no mesmo dia. O maestro foi até ela, logo depois da homenagem, e disse que, quando crescer, quer ser igual a ela. Obviamente, a emoção não foi só da Dona Maria.