As capivaras da Lagoa estão a cada dia mais felizes e sem interrupções, tudo por causa do projeto de recuperação e incremento da biodiversidade da região, criado pelo biólogo Mario Moscatelli, que completa 32 anos em outubro. Sem falar do manguezal que levou de volta ao local algumas espécies que andavam sumidas — o ecossistema, com a sua vegetação resistente ao sal marinho, é um berçário natural da fauna aquática e um refúgio no período de reprodução e de alimento farto, além de sequestrar quatro vezes mais carbono do que qualquer outro tipo de floresta. Ali, andam em harmonia com as capivaras, os frangos d’água, socós dorminhocos e todas as demais espécies que encontram no manguezal abrigo e alimentação.