Está liberada, no Rio, a prática de exercícios (individuais e coletivos) desde o dia 13 de abril. Em São Paulo, o Ibirapuera foi aberto nesse fim de semana. Como a gente pode observar, inúmeros ciclistas, corredores e tal tiram a máscara, ou nem a usam. Embora o risco de transmissão em lugares abertos seja bem mais baixo do que em lugares fechados, ele existe. No Jardim Botânico, por exemplo, os guardas estão sempre a gritar: “Máscara, por favor” ou “É proibido ficar sem máscara”.
“Máscaras são absolutamente indispensáveis, inclusive ao ar livre, ou exigiria que a pessoa estivesse sozinha.” diz a pneumologista Margaret Dalcolmo. Nesses dias esplendorosos que fazem no Rio, vê-se muita gente desmascarada. Nem com os olhares atravessados, talvez tão ou mais perigosos do que a covid, têm medo.