Erramos. Nessa terça (13/04), publicamos matéria sobre a comoção com a morte do jornalista Aloy Jupiara, aos 56 anos, de covid, e que João Roberto Marinho, vice-presidente do Grupo Globo, teria bancado as despesas do enterro já que a família estava com dificuldades burocráticas para mexer no dinheiro de Aloy. Nem uma coisa nem outra: nem foi o vice-presidente do Grupo Globo, nem a família teve problema financeiro algum. Ambos os assuntos vieram de um grupo de jornalistas no WhatsApp.
João Roberto, através da assessoria, esclarece que vai sempre lembrar com carinho o talento, o profissionalismo e o caráter generoso de Aloy nas redações do Grupo Globo, mas que não chegou a ser acionado para ajudar no sepultamento do jornalista, do qual o jornal O Dia, em que Aloy exercia a função de diretor de redação, encarregou-se.
Por suposição, sendo Aloy alguém tão tocante, não faltaria quem quisesse homenageá-lo em qualquer condição. “Descobrimos agora o quanto ele é maior do que nós, da família, imaginávamos. Obrigado a todos pelas orações e homenagens. Nós aceitamos, de bom grado, a homenagem pelo ‘dono’ (referindo-se ao presidente do jornal, Alexandre Donizetti) de O Dia em pagar, mas, em momento nenhum, pedimos ou recebemos dinheiro para custear. Não houve burocracia quanto ao dinheiro do Aloy nem paramos para ver algo dessa natureza, como diz a reportagem”, comenta o professor Marcus Teixeira, irmão de Aloy, através da assessoria.