As medidas tomadas em conjunto, entre os prefeitos Eduardo Paes, do Rio, e Axel Grael, de Niterói, começando a valer no dia 26 e indo até 4 de abril, ou seja, 10 dias, só mantendo aberto aquilo que é considerado essencial, deve ter desdobramentos: segundo a colunista Berenice Seara, do jornal Extra, Cláudio Castro teve reunião pelo Zoom, no começo da noite desta segunda-feira (22/03), com o Ministério Público, a Defensoria, o Tribunal de Contas do Estado (TCE), a Assembleia Legislativa e o Tribunal de Justiça, para tentar uma liminar que impeça o fechamento de bares e restaurantes.
Procurado, Paes diz: “Fico com o que me dizem as autoridades sanitárias”, entre elas, certamente, a pneumologista Margaret Dalcolmo, que defende 15 dias em vez de 10: “É necessário um fechamento radical por duas semanas, para conter a transmissão que está muito alta; leitos hospitalares todos ocupados; e ao mesmo tempo, assistir os mais desfavorecidos porque muita gente está passando necessidade”, diz à coluna.
Grael e Paes são prefeitos eleitos. Castro é um vereador de 10 mil votos, que virou vice de uma candidatura improvável, e agora está interino no cargo de governador por, digamos, acidente.