Para Gabriela Gomes, que é artista plástica, paisagista, atriz (formada pela Casa das Artes de Laranjeiras) e chef informal, a melhor coisa da pandemia tem sido o intercâmbio com a tribo Fulni-ô, de Pernambuco. Ela envia as penas (de araras, papagaios, gaviões e galinhas, entre outras aves, caídas no chão das florestas ou vindas da troca de pena dos animais que moram em viveiros legalizados pelo IBAMA) aos índios artesãos que devolvem os cocares prontos. “Ter um cocar em casa é um amuleto de força, tem valor espiritual”, diz ela, que já passou um tempo na aldeia e diz que atualmente eles estão vivendo uma grande crise com a falta de água.
Enquanto não pode viajar para outra imersão, Gabi se dedica à gastronomia, criou a @portinhadeportugal, com uma única receita da avó portuguesa, o Bacalhau Imperial, que leva quatro dias para ficar pronto.