Conheci o local em 2003, aos 19 anos, quando comecei a estudar Comunicação Social na PUC-Rio. Passei anos visitando-o sempre que podia. Não tenho a menor dúvida de que o Rio é uma cidade privilegiada por ter o Solar Grandjean de Montigny, há quase 200 anos, como um de seus mais belos exemplares de arquitetura neoclássica brasileira.
O Solar fica na Rua Marquês de São Vicente, nº 225, na Gávea. Foi construído em 1822, para ser a residência do arquiteto francês Auguste Henri Victor Grandjean de Montigny (1776-1850), que veio ao Brasil em 1816, integrando a Missão Artística Francesa trazida por D. João VI para impulsionar as artes e a cultura da cidade.
O Solar é tombado como monumento nacional pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional desde 1938. Preservado e restaurado, localiza-se em área privilegiada, na entrada do campus da PUC-Rio (sua proprietária desde 1951).
A residência foi usada como locação de novelas de época e filmes, e a sua escadaria foi praticamente a protagonista de todas elas. Atualmente, funciona como Museu Universitário, um espaço para atividades culturais e artísticas.