As redes sociais quase explodiram na noite dessa terça (16/02), por dois motivos: a saída do humorista Nego Di do “BBB”, com 98,76% de rejeição, um recorde no programa, e com a prisão do deputado bolsonarista Daniel Silveira, por ordem do ministro do STF Alexandre de Moraes, alvo de dois inquéritos, um que apura notícias falsas e outro por calúnias e ameaças contra ministros do Supremo.
Aqui, um resumo sobre o caso pela ótica do jornalista e consultor político Thomas Traumann: “A popularidade de Silveira no Congresso se compara ao do ex- BBB Nego Di. A sua única serventia é ser um agente provocador. Acusou os 11 ministros porque queria causar uma reação no STF. Conseguiu. O Congresso, no entanto, é corporativo. Deputados e senadores preferem trabalhar no carnaval a punir um dos seus. A deputada Flordelis, ré por assassinato, continua com mandato. O senador Chico Rodrigues, detido com dinheiro nas nádegas, voltará a exercer o mandato em março. É aí que entra a oportunidade de Arthur Lira. Se negociar uma sessão pacífica, no qual a autoridade do STF não será posta à prova, nem as infâmias de Silveira defendidas e deixar a crise terminar menor que começou, Lira ganha um crédito no STF – e ele precisa disso. No STF, ele responde a cinco inquéritos, sendo três por eventual prática de corrupção ativa e passiva. Ele nega todas as acusações”.