Para tentar inibir o roubo, furto ou receptação de cabos, geradores, baterias, transformadores, placas metálicas, fios (cuidado pra não se enforcar!) no estado do Rio — o que acontece constantemente —, Cláudio Castro sancionou uma norma, divulgada no Diário Oficial desta quinta (07/01), cujas punições vão desde multas, no valor inicial de R$35 mil, a suspensão do Alvará dos ferros-velhos (os legalizados, claro).
O último caso foi o furto de cabos de telefonia da Policlínica Piquet Carneiro, da Uerj, que está sem telefone e, consequentemente, enfrenta problemas de comunicação com os pacientes. A direção diz que a situação já virou uma rotina: sempre que a empresa de telefonia conserta os cabos, eles são roubados novamente. Com a falta de comunicação, a porta da policlínica tem ficado cheia, o que não é nada bom em tempos de pandemia. Se precisar de contato com o local, só pelo WhatsApp (2334-2347) e redes sociais.
Agora, os ferros-velhos terão que manter livro próprio para o registro de todas as operações, além de ter um cadastro e registro de suas atividades para a Polícia Civil, responsável pela fiscalização com a Secretaria de Fazenda.
De acordo com a Rioluz, só em 2019, foram mais de 48.000 metros de cabos furtados, um prejuízo de R$ 327 mil. No primeiro semestre de 2020, foram mais de 12.000 metros de cabos de iluminação pública, equivalentes a mais de R$ 112 mil de custo ao governo. Os números atuais ainda não foram divulgados.