De Próprio Punho, por Nélida Piñon (escritora): “Não temo o futuro”
Não aceitei resignar-me, declarar-me vencida sem ter sido sequer atingida pela epidemia. Decidi, portanto, a partir do dia 12 de março, após a última sessão na Academia Brasileira de Letras, enfrentar a quarentena como se semelhante ocorrência fizesse parte da vida que não escolhera mas tocara-me viver. A partir desta deliberação, amparada em ditames éticos…