Opinião, por Eduardo Affonso: “Maçã do amor — envenenada”
Tenho uma admiradora secreta. Daquelas que mandam, uma atrás da outra, cartas em envelopes coloridos. Não sei ao certo como conseguiu meu endereço. Talvez indo de prédio em prédio, no meu condomínio, com um retrato na mão, como quem procura um foragido da polícia. Depois da primeira carta — que abri por curiosidade e deixei…