Já começa a criar forma o novo Grand Palais efêmero que está sendo construído no Champ de Mars, em projeto do arquiteto Jean Marc Wilmotte.
O espaço vai funcionar durante a reforma do verdadeiro Grand Palais, acolhendo os eventos no próximo ano, indo até os jogos Olímpicos de 2024. Logo em seguida, será desmontado, e todos os eventos passam a acontecer no Grand Palais todo reformado.
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Um projeto superinteressante tomou as ruas da cidade: “Monuments”, do fotógrafo Benoit Lapray. Ao contrário de cada esquina, que respira antiguidade (num bom sentido, claro!), Benoit colocou estátuas que representam a cultura pop em pedestais em várias regiões, com a ideia de integrar heróis no cenário dos monumentos parisienses já existentes. Mas alto lá, não são estátuas de verdade, e sim um trabalho minucioso em 3D para dar a impressão de que elas realmente existem e são reais. “É uma forma de sublinhar que esses heróis da ficção hoje fazem parte do patrimônio cultural mundial”, diz Lapray.
Toda a preparação durou dois anos pra criar os 13 monumentos em colaboração com o Studio 95 magenta e a designer gráfica Emmanuelle Vonck Lugand. As estatuetas foram “digitalizadas” em estúdio, usando o processo de fotogrametria – técnica de extrair de fotografias métricas, a forma, as feições, as dimensões e a posição dos objetos para dar um aspecto real. O resultado? Incrível, com personagens, como Batman, o exército de Star Wars, as Tartarugas Ninjas, Jessica Rabitt e Pernalonga, o Incrível Hulk e até um dos personagens Na’vi, do filme “Avatar” em vários pontos históricos e turísticos. “Infelizmente, uma escolha teve que ser feita e, por razões técnicas ou estéticas, muitos personagens não serão representados. No entanto é uma obra que está longe de estar concluída”, avisou ele. Bacanérrimo!
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Um outro tipo de arte de rua invadiu a cidade. Desta vez, trata-se da conscientização sobre o meio ambiente com a “L’Ouvre d’un Connard” (em tradução livre, “Obra de um idiota”), do movimento Toolate, de artistas de rua de Nice. Eles enquadraram 50 máscaras que estavam jogadas pelas ruas e as colocaram em quadros em várias regiões, para chamar atenção para a preservação ambiental, lembrando que precisam mais de 450 anos para uma delas se desintegrar na natureza, causando danos, já que liberam micropartículas de plástico que poluem, principalmente, os oceanos. O nome de uma das obras é “Masque Chirurgical jeté au sol”, de artista desconhecido, sendo que cada quadro é assinado e numerado. Ótima ideia!
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Uma exposição de moda inusitada está em cartaz na Max Hetzler Galerie. “The fashion show”, da artista alemã Raphaela Simons, de 36 anos, mostra toda a sua ousadia ao usar de tudo um pouco: sapatilhas, estiletes, manequins de tecido, salsichas e raquetes de tênis para apresentar um cotidiano multicolorido. Simons lembra a cultura pop de Andy Warhol, Ed Ruscha e Ellsworth Kelly, com alguma crítica social e tecnológica. As pinturas são de grande formato (1,50 x 2 metros), nas quais estão expostos os objetos já citados colocados sobre um fundo liso colorido, além das silhuetas de tecido em tamanho natural, instaladas como um desfile de moda.
Fashion Show
Raphaela Simons
Max Hetzler Galerie
Ate 31/01/21
57, Rue du Temple – 75004 – Paris
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@parisporpaulopereira
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