Na última curva de 2020, atravessando as avenidas dos eclipses, não há alma que não haja reparado alicerces que se fragmentam. Não há fio de cabelo incólume diante dos velhos padrões globais que se despedaçam diante do todo. O mundo tem se unido. Têm se reparado. Na dualidade da vida e sua impermanência e na ambivalência do reparar-se. Temos nos observado mais como humanos nesta grande aula denominada a existência na Terra. E com Saturno e Júpiter, por fim, se despedindo das estruturas capricornianas, dos moldes capitalistas patriarcais, temos olhado nossas chagas como integrantes de Gaia e propusemos reparo. O coronavírus foi e é a última curva para essa tão esperada transição planetária.
A ressonância Shumann tem aumentado. Frequências de luz, fótons e raios gama colocam o Planeta no palco de nosso sistema galáctico. Nunca, na égide do homo sapiens, houve tantas meditações globais, envio de reiki e mesas quânticas em doação de luz deliberada ao Orbe Azul.
Os eclipses de dezembro ainda reverberam por seis meses e, seja na individualidade, seja no coletivo, algo está se eclipsando. Seja o pensamento machista congênito, o consumir desenfreado, ou seu tempo de tela em aparatos digitais diminuído. Seja pessoas propagando o despertar de consciência ou o domínio da matrix apresentando rupturas, com abundante material em oferta para que capitulemos o “Dilema das redes”. Ou nossas redes neurais, sintonizando novas frequências de vibração e afeto.
A pandemia tem falado sobre frequência e afeto. Quem você salva primeiro? Suas intenções, seu ego, seus empregados que você dispensa ou não, ou você eclipsa a visita a seus entes queridos para preservar-lhes a vida? Fala do quanto se é sincero consigo ou com o outro, ao dizer-se em isolamento ou não, para que seu ego possa ter minutos recreativos. Ou se deve restar na higiene mental da liberação de seus pensamentos não qualificados em exercícios de autoconhecimento e meditação?
Do ponto de vista astrológico e esotérico essa curva levou tempo. Desde o solstício de 21/12/12, a Terra vem holograficamente se movido mais depressa, e conclamando esse despertar. O próximo solstício será a chegada para que se reconfigure novo paradigma. Saturno e Júpiter ingressam em Aquário, selando o que Saint Germain preconizara como Era de Ouro da Humanidade (ele foi Imperador da era que existiu há mais de 50 mil anos na Terra). No entanto, a via de Ascensão não é um patamar que se cruzado não retrocede.
A quinta dimensão é um estado vibracional. Logo, a frequência ou a via para cruzar a última curva, são sua conduta, sua amorosidade e compromisso diligente com a verdade universal, abstendo-se daquilo que se faz quando “ninguém está vendo”. O existir cósmico somente valida a transição à quinta dimensão quando há trabalho contínuo sincero e abnegado à existência, ao todo, ao micro ou macrocosmo evolutivo.
A carioca Renata Vázquez é bruxa, além de escritora autodidata, formada em Direito com mestrado em Jornalismo pela Universidade de Barcelona e Columbia University. Em novembro, lançou seu quinto livro, “A Bruxa de Alhambra”, que trata de temas como magia, esoterismo e sexo, na Amazon em formato físico e ebook, com distribuição mundial.