Com as festas de réveillon canceladas por terra, qual o jeito? Ir para o mar, claro. Na Marina da Glória, por exemplo, é possível alugar todo tipo de embarcação, desde as escunas para até 120 convidados (que baixou para 90, depois das regras da pandemia) até em lanchas para cinco pessoas.
Segundo a Oya Turismo, os eventos com ingressos vendidos não podem acontecer, só aluguel para grupos fechados, inclusive, podendo sair para passar a meia-noite em alto-mar, navegando dentro da Baía de Guanabara. A Oya só tem disponível no momento um barco para até 80 pessoas, com pista de dança, cozinha, dois banheiros e um bar no convés, já com equipamento de som que pode ser usado com Bluetooth ou DJ, a R$ 10 mil por seis horas.
A coluna falou com a comunicação do Comado do 1º Distrito Naval (Com1ºDN), da Marinha do Brasil, para saber como vão acontecer as fiscalizações na água. “A permissão para as festas em embarcações, situações que possam ocasionar poluição sonora e a exigência de uso de máscara, devem ser analisadas e observadas de acordo com os decretos de cada Prefeitura local, não cabendo à Marinha do Brasil esse tipo de fiscalização”.
A Marinha ainda diz que “incentiva e considera importante a participação da comunidade com denúncias pelos telefones 185 (número para emergências marítimas e pedidos de auxílio), (21) 2104-5480 e (21) 97299-8300 (diretamente com a CPRJ, para outros assuntos, inclusive denúncias)”.
Uma pergunta: se está difícil a fiscalização na terra, imagina no mar?