Se tem Rio no nome, já traz em si um certo entusiasmo, mais acentuado com a pós-pandemia. Assim foi a segunda noite do “Rio Montreux Jazz Festival”, com shows no hotel Fairmont, em Copa — no palco montado no terraço e no telão —, e conexão direta com apresentações em Los Angeles e Nova York transmitidas gratuitamente online.
Alguém comentou sobre a alegria do produtor musical Marco Mazzola, um dos organizadores do festival, o que certamente influencia em tudo. É ou não é?
A noite começou com a Camerata Jovem e os veteranos do Som Imaginário, seguido da PianOrquestra — com cinco músicos tocando em apenas um piano. Depois, o encontro de Hamilton de Holanda e Amaro Freitas; as pianistas Bianca Gismonti e Claudia Castelo Branco com a percussionista Lan Lanh; o instrumentista Diego Figueredo e o guitarrista americano Stanley Jordan; a Orkestra Rumpilezz e Christian Scott aTunde Adjuah, que se apresentou de New Orleans (EUA).
E quando todos achavam que já tinha acabado, Stanley Jordan, Hamilton de Holanda, Diego Figueiredo e Armandinho retornaram ao palco para a rodada final. “Antes de entrar no palco, eu falei para o Amaro que nós iríamos fazer um show do qual vamos nos lembrar para o resto de nossas vidas”, comemorou Hamilton.
Neste domingo (25/10), a festa continua com um encontro de Toquinho e Yamandu Costa, o primeiro show totalmente instrumental com a Funk Orquestra e uma homenagem à Milton Nascimento, que faz aniversário na segunda (26/10).