O samba é contestação e resistência por definição. Não à toa, nos últimos anos, certas escolas que voltaram a levar para o Sambódromo o tom crítico são atacadas pelos lunáticos radicais: Mangueira, Portela, Salgueiro. E quem parece que resolveu entrar para a turma é o Império Serrano.
A escola de Madureira retirou de seu regulamento o artigo que eliminava da concorrência os sambas que atentassem contra a moral e os bons costumes. Pelo andar da carruagem, podemos esperar algo diferente então vindo do Império do Samba em 2021? Os militudos do conservadorismo que se preparem, porque deve vir mais chumbo grosso por aí.