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“Filme erótico” na Dias Ferreira, lotada, acaba em briga. Versão da arquiteta Aline Araújo — veja vídeos

Lu Lacerda
Lu Lacerda

Na primeira imagem, fotos das cenas do vídeo de um “trizal” causando nas ruas do Leblon; na segunda, a arquiteta Aline Araújo, que explicou à coluna o que aconteceu na Dias Ferreira /Fotos: Reeprodução

Você recebeu esses vídeos pelo WhatsApp? Noite de sexta (25/09), bares lotados em toda a cidade — respeitando todas as regras, pode, tá? —, um homem resolveu exibir suas conquistas pela Dias Ferreira, no Leblon: duas mulheres de biquíni sentadas na parte alta do carro conversível, ora beijando o motorista — que continuava dirigindo —, ora se beijando entre si, às 8 da noite.

Em determinado momento, a arquiteta Aline Araújo, que estava com o namorado e duas crianças, alterou-se com a cena e jogou uma garrafa d’água, que caiu direto nas costas de uma delas. A moça saiu do carro, tentou bater e agredir Aline e saiu correndo. 

Claro, o vídeo viralizou, e, procurada, neste sábado (26,09), Aline explica o seu lado: “Eu estava no Togu com minha família, terminando nosso jantar, e um carro conversível, com música nas alturas, um motorista e duas mulheres parou em frente à nossa mesa. As duas mulheres ora colocavam os seios pra fora, se beijavam, beijavam em trio com o motorista, passavam os seios umas nas outras. Todo esse show em frente à nossa mesa, com duas crianças pequenas. Outras famílias estavam jantando no momento. Todos nós estávamos chocados com a cena e muitos gritaram para que parassem. Como nada os detia, joguei água na dupla e o resultado foi uma agressão física, em minha direção, por uma das mulheres que estavam no carro. Todo o restaurante se comoveu, xingou e ela saiu fugida, com o carro em disparada. Ninguém de cinto no carro, com partes íntimas exibidas, cenas fortes e famílias tendo que assistir. Foi o que aconteceu”, diz Aline.

E continua: “Se todo mundo tivesse tacado água, não teria tanto problema, mas as pessoas têm medo de tomar uma atitude para impedir o errado. Sei que estamos com os nervos à flor da pele pós-pandemia, mais alterados, mas mostrar o que faz em casa, na rua, é demais. O homem teve que contratar duas mulheres para mostrar que é alguém”, afirma a arquiteta. Quanto aos passageiros do carro, não conseguimos os contatos. 

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