Em termos de bandidagem governamental, o estado do Rio tem se notabilizado e sido privilegiado em suas escolhas. Tenho certeza que a roubalheira vem de décadas mas apenas há algum tempo é que a bandidagem vem sentindo uma certa pressão, principalmente no executivo e legislativo fluminense.
Verdadeiras quadrilhas, tomaram de assalto os cofres públicos, por meio das urnas eletrônicas e fizeram o que continuam fazendo até hoje: metendo a mão no dinheiro público mesmo em desastres naturais ou pandemias. Inacreditável!
Os estragos são generalizados em todas as áreas, como tenho apresentado pela imprensa desde 1989 e mais recentemente pelas mídias sociais quando o tema é o ambiental. Portanto, a bandidagem tem as mais diferentes “ideologias” mas a mesma forma de operar, isto é, roubando, superfaturando, desviando, matando e destruindo as perspectivas de sobrevivência de nosso estado.
Claramente o que acontece no meio político nacional, regional e local, sob meu ponto de vista, é a briga de quadrilhas partidárias pelo poder e pela chave do cofre. Quem acredita em heróis ou salvadores da pátria, produto do desespero coletivo, que fique com eles. Mas na prática, são apenas quadrilhas defendendo seus interesses pessoais e de suas organizações.
Aí eu me pergunto, olhando para o ambiente do meu estado: Há saída para o Rio de Janeiro, além do aeroporto? Aliás, nem essa opção está no momento a disposição dependendo do destino desejado.
Chego a pensar que, qualquer candidato não corrupto que, hipoteticamente, por aquelas possibilidades estatísticas chegasse ao poder, provavelmente não sobreviveria nem politicamente e tampouco fisicamente numa estrutura de tal forma deformada, comprometida e apodrecida. Até porque essa turma não faria o que faz se não houvesse uma rede de coberturas dos demais órgãos de “fiscalização” e poderes, como visto em governos anteriores.
O candidato honesto ao cargo máximo do executivo, seria eliminado rapidamente de alguma forma pelo corporação política que faz tempo, já perdeu todo o discernimento dos seus limites. Destaco que há solução! Mas eu também acho que a sociedade não tem interesse de sair de sua zona de conforto. Pobre estado do Rio de Janeiro. Pobre de nós.