Jair Bolsonaro tem agenda no Rio, para a próxima sexta (14/08): primeira vinda do Presidente à cidade desde o começo da pandemia. Ele vai inaugurar, com o prefeito Marcelo Crivella, a primeira escola cívico-militar, no bairro do Rocha. Como sabemos, os dois são unha e cutícula de certo tempo pra cá. Espera-se uma fala de Bolsonaro sobre a Covid entre os cariocas; até agora, são 13.941 mortos (no Brasil, 98.844 mil).
Ainda quando era ministro da Educação, Abraham Weintraub chegou a anunciar, em fevereiro, a lista de todas as escolas que vão adotar o modelo cívico-militar, com exceção da do Rocha, que ainda estava em obra, com entrega prevista para março, mas, com a pandemia, o cronograma atrasou.
Alguns aspectos do novo modelo:
– as notas vão de 0 a 10, em seis escalas: de “mau” (0 a 2,99) a “Excepcional” (10). O aluno de comportamento “Regular” (menos do que 5,99) será encaminhado pelo Oficial de Gestão Educacional à Seção Psicopedagógica, para avaliação e acompanhamento. Quem atingir o nível “Mau” poderá ser expulso;
– militares só deverão dirigir-se aos alunos que estiverem participando de atividades escolares com a presença de professor, caso chamados pelo docente ou com a autorização dele;
– para cada turma, haverá um aluno-chefe e um subchefe, responsáveis por, entre outras funções, zelar pela disciplina na ausência do professor ou do monitor e apurar as faltas na turma;
– levar drogas, cometer depredações, crimes ou contravenções são motivos para expulsão;
– o aluno sempre deve usar a boina no interior da escola e fora dela, quando uniformizado.
E por aí vai; o manual completo está aqui, a quem possa interessar.