Se está difícil para os donos de escola de samba, imagina para os trabalhadores do carnaval carioca! Para ajudar aderecistas, ferreiros, pintores, seguranças, costureiras, soldadores, cenógrafos enfim, o carnavalesco Wagner Gonçalves, da Estácio de Sá, criou o projeto “Barracão Solidário”, com colegas da profissão, curadores e jornalistas que estão fazendo ações para bancar a compra de itens da cesta básica, produtos de higiene e limpeza, além de suporte financeiro para despesas essenciais. Uma das ações é uma vaquinha online que pede R$ 150 mil e, por enquanto, só tem R$ 800 em contribuições de 26 pessoas. Para alcançar mais doações, muita gente ligada ao carnaval aderiu na divulgação, como Milton Cunha, Selminha Sorriso, Neguinho da Beija-Flor e David Brazil.
Na última semana, outro movimento que apoia os trabalhadores informais também circula nas redes sociais, o #naoesofolia, com um manifesto pedindo às pessoas para divulgar a causa: “Faltando seis meses para chegar o carnaval de 2021, uma das festas mais importantes da cultura brasileira tem seu futuro incerto com a pandemia. Grandes escolas de samba do Rio já adiantaram que não devem desfilar em 2021 enquanto não houver uma vacina para a doença. Além de gerar diretamente milhares de postos de trabalho, as escolas de samba cariocas movimentam uma extensa cadeia produtiva. Com os trabalhos parados na Cidade do Samba você já se perguntou como estão sobrevivendo os verdadeiros ‘heróis dos barracões’?”. Acompanhe pelo @naoesofolia.