A espetacular exposição “Christo e Jeanne-Claude”, no Centre Pompidou. Christo e Janne-Claude tinham 23 anos quando se encontraram em Paris. Foi assim que aconteceu uma alquimia artística incrível entre o casal. Os anos parisienses foi quando ele criou trabalhos diferentes da pintura de cavalete e fez obras com volumes, empilhou, empacotou, criou vitrines ocultas, tudo com a colaboração de Jeanne-Claude.
A exposição é dividida em duas partes: a primeira, com os trabalhos de 1958 a 1964, período em que o casal morou em Nova York; a segunda mostra todas as etapas na França, de 1975 a 1985, quando fizeram o grandioso “The Pont-Neuf Wrapped”, em que a ponte foi coberta com um tecido dourado, tudo retratado no filme “Christo em Paris 1990”, dos irmãos Maysles, que mostra perfeitamente a elaboração do projeto urbano e também a biografia desse casal excepcional que criou obras consideradas as mais espetaculares dos séculos XX e XXI.
Christo e Jeanne-Cluade
Centre Pompidou
Place Pompidou — 75004 – Paris
Até 19/10/20
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Mais uma fase do desconfinamento na cidade; desta vez, as piscinas públicas no Canal de l’Ourcq, que estiveram fechadas durante alguns meses e serão abertas a partir de 18 de julho. Para garantir a tranquilidade dos usuários, serão feitos testes na água, regularmente, e as piscinas serão limpas várias vezes ao dia. O programa é gratuito até o dia 30 de agosto.
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A semana de moda masculina (online)
Na última semana, aconteceu a Semana de Moda Masculina, mas nada de desfiles presenciais, somente apresentações digitais, que foram muito elogiadas pela imprensa especializada. A indústria da moda foi uma das mais atingidas economicamente, e a semana digital era a única forma de mostrar o trabalho e retomar a atividade de grandes empresas. Muitas grifes mostram as coleções através de vídeos. O próximo programa de “prêt-à-porter” em Paris, previsto para o final de setembro, será feito segundo “as recomendações oficiais” em termos de medidas sanitárias, de acordo com os organizadores. Ausência sentida foi da Saint Laurent, que decidiu gerar seu próprio calendário de desfiles. A Vuitton apresentou a coleção no filme animado “Zooomm and the Friends”, assinado pelo diretor criativo Virgil Abloh. A seguir, os melhores figurinos.
Isabel Marant: a estilista francesa abusou dos looks urbanos, com roupas leves e tons pastel, que combinam com a cidade, numa mescla de lã com tecidos moles e frescos. As cores fortes misturavam-se aos tons pastel nos modelos oversized, um dos destaques. Um acessório chamou atenção: os bucket, uma mistura de boina com chapéu.
Casablanca: a marca foi para o Havaí ou Califórnia, com a coleção “After the rain comes the rainbow”, onde a estética colorida da marca de Charaf Tajer passa uma mensagem bem pós-pandêmica de otimismo.
JW Anderson e Loewe: o diretor criativo britânico Jonathan Anderson fez ambas as coleções da JW e Loewe da sua cozinha. Um desfile em homenagem à identidade negra, moderno e contemporâneo. “Neste momento de isolamento, posso falar diretamente com os consumidores. É empoderador ouvir sobre problemas com o produto ou o que as pessoas querem e trabalhar com métodos de mídia social para envolver todos”, disse ele à Vogue.
Yohji Yamamoto: o estilista sempre teatral e muito chique e naquele clima misterioso.
Issey Miyake: o estilista japonês caprichou nos plissados.
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