Depois do mico nacional da Rua Dias Ferreira, no Leblon, na quinta (02/07) — nas redes, é o assunto mais comentado da sexta (03/07), e até ganhou a hashtag #Covid-Leblon-20 —, o Sindicato de Bares e Restaurantes do Rio (SindRio), que representa 10 mil bares e restaurantes da cidade, enviou um comunicado repudiando a postura da população no primeiro dia de reabertura. “O SindRio é absolutamente contra a aglomeração de pessoas, sobretudo em espaço público, onde bares e restaurantes não exercem controle, conforme registrado no primeiro dia de reabertura dos estabelecimentos. O que se viu, em alguns bairros da Zona Sul carioca, não corresponde ao trabalho sério e comprometido de todos os empresários que abriram suas portas para receber seus clientes, dentro da legalidade, e com todos os protocolos ainda mais rígidos de higiene e de distanciamento. Uma classe inteira não pode ser prejudicada pela falta de cooperação de uma pequena parcela da população, estimulada ainda pela presença ilegal e maciça de ambulantes e bancas de jornal abertas vendendo cervejas sem nenhuma fiscalização”, diz o texto.
Quanto aos bares lotados, a Prefeitura, através da assessoria de imprensa, disse que a Guarda Municipal vai intensificar a fiscalização neste fim de semana, assim como as equipes da Vigilância Sanitária. Os agentes percorreram vários bairros nessa quinta (02/07) e determinaram o fechamento imediato dos bares que ficam na Praça Cazuza, no Leblon, para tentar dispersar as mais de 300 pessoas sem máscara e consumindo na rua; o número exato de bares multados ainda não foi divulgado. Criado em março, o serviço “Disk-Aglomeração” já recebeu quase 100 mil denúncias, entre elas, 22,4 mil relatos de aglomerações em bares e restaurantes da cidade, o segundo maior registro no sistema. O campeão de denúncias são as aglomerações em áreas públicas.
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