Marcelo Crivella esteve no camelódromo da favela da Rocinha, nesta segunda (27/07), para fazer o tombamento provisório do Mercado Popular, atendendo a um pedido da comunidade nordestina que vive ali e é considerada fundamental para o desenvolvimento da economia. “Agora o mercado é um monumento como é o Pão de Açúcar e como são as praias, as praças. Estamos fazendo justiça a esse povo trabalhador que lutou tanto para que esse momento acontecesse”, disse o prefeito, que causou aglomeração.
O projeto do Camelódromo da Rocinha foi inspirado no Mercado Ver-o-Peso, em Belém (PA), e foi reconhecido internacionalmente, em 2005, ao fazer parte de uma exposição de arquitetura em Paris. Até o sábado (25/07), mais de 100 famílias estavam com problema de abastecimento de água pela Cedae, situação que foi normalizada, segundo e-mail da empresa à coluna. “Havia uma rampa de acesso a um mercado construída sobre o trecho da tubulação onde estava o vazamento, o que dificultava sua localização. O reparo foi concluído na noite de sábado e o abastecimento já está se normalizando. Até lá, a Companhia continuará atendendo moradores que precisarem com carros pipa, que podem ser pedidos pelo telefone 0800-282-1195”.
Segundo a empresa de consultoria BCG (Boston Consulting Group), com dados do Painel Covid Radar, um coletivo de mais de 50 empresas que atua para reduzir os efeitos da crise de saúde no Brasil, a Rocinha pode ter até 62 vezes mais casos de Covis-19 do que o divulgado oficialmente — foram 62 mortes e 308 casos confirmados, segundo a última atualização do Painel Covid-19 nas Favelas.