Marcelo Crivella entregou 21 novos equipamentos de modernização tecnológica no Hospital Barata Ribeiro, na Mangueira, unidade de referência em cirurgia plástica. Entre as especialidades do hospital, também estão a ortopedia, odontologia e geriatria, com 431 profissionais. “Estamos reformando completamente o setor tecnológico: foco cirúrgico, mesa cirúrgica, todos os leitos da área de geriatria, ar-condicionado, carrinhos de anestesia, máquinas de esterilização. Abrimos 160 leitos de UTI na Baixada Fluminense e na Região Serrana, com equipamentos de primeira. Temos tomógrafos (muito eficazes para o diagnóstico da Covid-19) na Maré, na Pavuna, em Bangu, em Campo Grande, na Cidade de Deus. Isso é um legado à altura da nossa população”, disse o prefeito.
Segundo a Prefeitura, foram distribuídos, nos últimos três anos, 395 itens para os hospitais Miguel Couto, CER Leblon, Salgado Filho, Rocha Faria, Pedro II, e Lourenço Jorge/CER Barra. Dessas unidades, o Miguel Couto, o Salgado Filho e o Pedro II receberam o segundo tomógrafo comprado antes da pandemia e que é essencial no diagnóstico precoce da pneumonia viral, um dos principais sintomas da Covid-19.
A propósito: o atraso na inauguração dos hospitais de campanha do Rio completou 70 dias este mês — a promessa era inaugurar sete unidades até o dia 30 de abril, mas só os hospitais do Maracanã, na Zona Norte, e de São Gonçalo, na Região Metropolitana, foram abertos, mesmo assim com atrasos e menos leitos do que o previsto.
Na visão do médico sanitarista Daniel Soranz, mestre em Políticas Públicas de Saúde, “Nunca fez sentido hospital de campanha numa cidade como o Rio. Como médico sanitarista, analisando os dados todos, sem exceção, avisei aqui, desde o início da pandemia, que não abrissem hospitais de campanha sem antes utilizarem os leitos dos hospitais existentes na rede”. Leia aqui o depoimento completo de Soranz.