Nosso Rio é mesmo surpreendente. Tente explicar a alguém sobre uma cidade onde as estátuas usam máscara e os humanos, não. Nesse domingo (17/05), determinado horário, até carro subiu no calçadão de Copa para dispersar as pessoas. Diante de tal evidência, dá pra perceber que não eram poucas. A certa altura, o poema “Tarde de maio”, de Carlos Drummond de Andrade, esse da foto, diz assim: “Quem reconhece o drama, quando se precipita, sem máscara?” A foto é da dentista Simone Levy.