A revista francesa “Gala” convidou vários estilistas — sendo o primeiro, Jean Paul Gaultier — para imaginar como seriam as máscaras num desfile de alta-costura. Segundo a publicação, “graças às máscaras, somos libertados. Recomendado em lojas, obrigatório no transporte, ela simboliza uma nova maneira de viver. Vamos aprender a usá-la e, em pouco tempo, transformá-la num fenômeno da moda”.
O estilista francês já veio ao Brasil várias vezes e, no ano passado, assinou as fantasias de uma das alas da Portela, junto com a carnavalesca Rosa Magalhães, em homenagem a Clara Nunes. O nome da coleção é “Protect yourself, create yourself” (“Proteja-se, crie-se”), desenhadas pela equipe do estilista como “a nova peça de uso diário”.
Entre os modelos, Gaultier incluiu a famosa estampa de marinheiro, além do couro, peça-fetiche presente em suas coleções. “A moda tem essa característica de se apropriar de um assunto sério para enviar uma mensagem às pessoas. A máscara é a nova camiseta básica. Nestes tempos difíceis, podemos ser criativos e engraçados. Divirta-se e seja criativo. Obviamente, as peças devem ser usadas sobre uma máscara real”, disse ele à revista, que também chamou chefs, artistas, joalherias e fundações.
Desde abril, a turma da moda uniu-se para mostrar a importância do uso do acessório para conter a disseminação da Covid-19. Nomes como Isabela Capeto, Andrea Marques e Dudu Bertholini postam fotos usando suas máscaras com a hashtag #todxsdemascara e assim influenciar o maior número de pessoas.