A livraria Folha Seca, no Centro, está fechada desde março com a pandemia e, como todas as outras, pede a ajuda dos leitores para atravessar a crise. Foi feito um financiamento coletivo no site Catarse, sugerindo um vale-compras a partir de R$ 50 para o cliente retirar um livro assim que reabrir. Da meta de R$ 40 mil foram arrecadados R$ 11 mil, para custos de manutenção da livraria nos meses de maio e junho.
Costumavam bater ponto nas mesas que ficam na calçada, os jornalistas Ruy Castro, Álvaro Costa e Silva e Lira Neto, o historiador Luiz Antonio Simas, o romancista Alberto Mussa e o cartunista Cássio Loredano. “Temos apenas duas pessoas trabalhando e não temos condições de atender neste momento. A Folha Seca é negócio caseiro e exatamente por isso conta com a solidariedade das pessoas”, diz Rodrigo Ferrari, o dono no negócio.