Existe a possibilidade de os cariocas estarem levando a sério o isolamento social mais rígido, depois do decreto de Marcelo Crivella. Segundo o Centro de Operações Rio (COR), houve queda na circulação de pedestres de 11 bairros previamente escolhidos pela prefeitura por terem áreas comerciais e alto índice de aglomeração. A pesquisa foi feita na terça e quarta (12 e 13/05). Muitas pessoas ainda não se tocaram da necessidade de ficar em casa.
Enquanto isso, parecia que estava tudo sob controle na Coreia do Sul, com infecções e mortes diminuindo e o país reabrindo lentamente. Bastou um homem de 29 anos sair no dia 1º de maio, visitar cinco bares e clubes em Itaewon, um dos distritos de vida noturna mais populares de Seul, e depois de alguns dias testar positivo para o coronavírus. Agora, as autoridade estão tentando rastrear 11 mil pessoas que podem ter sido expostas, numa tentativa desesperada de evitar uma segunda onda de infecções de COVID-19. Até a quinta passada (07/05), o Centro de Controle e Prevenção de Doenças da Coreia (CCPDC) identificou 102 infecções ligadas aos bares e clubes onde o homem esteve. A Coreia do Sul foi um dos primeiros países a fazer amplo rastreamento social e testes para controlar a disseminação, mas caso mostra como é difícil controlar a propagação do vírus.