Publicamos aqui a estátua do Cazuza, no Leblon, usando uma máscara com as cores do arco-íris com a frase “Vai Passar”. O autor do gesto é o artista plástico Anderson Thives, que disse ser um movimento de duplo sentido, “uma manifestação a favor de todos os artistas autônomos de diversas áreas, como teatro, audiovisual, de rua, pintores, DJs, produtores de eventos, dançarinos, cantores, que se veem paralisados como estátuas por uma pandemia tão grave, porém minimizada por nosso governo e sem nenhum suporte para se manter neste momento tão difícil”, diz ele.
Thieves começou o protesto no início da semana nos monumentos mais famosos da cidade, como Tom Jobim, Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector, Dorival Caymmi, Zózimo, Nelson Rodrigues e Frederic Chopin, além de Cazuza. “Foi uma to pessoal e isolado, mas acredito que pode ganhar força”.