Atualmente, o foco do mundo é o coronavírus, principalmente nas vaquinhas online para ajudar as pessoas. O caso da estilista carioca Layana Thomaz é um pouco diferente. Morando em Brasília há quase dois anos, a fundadora do projeto itinerante ALOJA está no fim de uma gravidez de risco — ela nasceu com malformação e passou por três cirurgias cardíacas e, aos 26 anos, precisou fazer um transplante. Sendo assim, não pode levar a gestação até o fim (ela está na 32ª semana e vai fazer a cesária na 36ª, adiantando em até cinco semanas) — vai precisar antecipá-lo, além de estar no grupo de risco da Covid-19.
“O coronavírus veio como uma bomba nuclear e eu, prestes a parir, diversas complicações e com as minhas vendas completamente paradas, vendo o dinheiro acabar. Fiz uma vaquinha online para a minha pequena Marina nascer com um pouco mais de serenidade. Aos 43 anos, essa gravidez é um incrível milagre”, diz ela, que também divulgou o número de uma conta para depósito (Layana Thomaz Nunes, Banco do Brasil, Ag 2887-8, C/C 20994-5, CPF 074991807-19).
O plano de saúde de Layana até cobre os custos do parto, mas não de uma equipe enorme nessa situação especial, totalizando um extra de R$ 20 mil, que devem ser pagos até o dia 23 de abril. “Tantas coisas, e ainda com o agravante do coronavírus, tornando tudo mais difícil e complexo. Só contando com a ajuda de quem nos quer bem. Marina está com 1,3 kg, mas espero que ela ganhe mais uns 300 gramas; mesmo assim, não são nem 2 kg. Ela vai precisar ficar na UTI neonatal com todos os cuidados por causa do coronavírus. Eu não sou a única precisando de ajuda, claro, mas essa é mais uma história para contar durante uma pandemia inesperada”.