Não é só no Brasil que o assunto é Sérgio Moro, de fora a fora, nesta sexta (24/04), depois da demissão do ministro da Justiça. É destaque amplo na imprensa internacional, depois de um ano e quatro meses do governo do Presidente Jair Bolsonaro.
O jornal francês “Libératon”, por exemplo, cita que “o ex-juiz anticorrupção, que derrubou o ex-presidente Lula, decidiu deixar seu cargo depois que o chefe do Estado demitiu um de seus homens de confiança, o chefe da Polícia Federal, Mauricio Valeixo”.
O britânico “The Guardian” referiu-se a Moro como “estrela do governo de Bolsonaro, uma das mais populares figuras da administração da extrema direita, e cria um conflito político potencialmente importante em um momento em que o país tenta conter a pandemia do coronavírus”.
O jornal americano “The New York Times” repetiu que a saída do ministro acontece em meio a um governo tumultuado, e que Moro sai do cargo como um protesto pela exoneração do diretor da Polícia Federal”.
O argentino “Clarín” chamou Moro de “símbolo da Lava-Jato” e citou que o ex-juiz acusou o governo Bolsonaro de mentiroso ao publicar a exoneração do ex-diretor como um pedido dele próprio.