Com a crise do coronavírus, três grandes empresas privadas, Amil, Dasa Ímpar e Rede D’Or, juntaram-se para bancar parte do Hospital São Francisco, na Tijuca, acrescentando 108 leitos para o Rio. Com as conversas, surgiu a ideia de também reativar um andar inteiro do Hospital do Fundão, proporcionando mais 50 leitos de UTI, com o custo estimado em R$ 110 mil cada um, aí incluídos reforma, insumos, mão de obra e equipe médica. Neste caso, com a ajuda da sociedade civil, seja na jurídica, seja na física: “Ambos os casos têm o mesmo fim: atender pessoas que não tenham plano de saúde. Começamos a campanha nesse domingo (22/03); a adesão é de impressionar qualquer um. É a solidariedade do carioca”, diz o médico e empresário Romeu Domingues, presidente da Dasa Ímpar. E completa: “Vários diziam: vou dar um leito, vou dar meio leito”. Perguntado quando deve ficar pronto, Romeu diz: “Os planos são para estar funcionando em quatro semanas”. A gestão dos recursos, no caso do Fundão, estão com Pedro Werneck, do Instituto da Criança, por ter a logística pronta. Além de Domingues, estão à frente Daniella Raimundo (arquiteta, filha de Jorge Raimundo, ex-presidente da Glaxo), Marcella Coelho (advogada paulista, apaixonada pelo Rio), Paulo Moll (CEO da Rede D’Or) e Walter de Sá Cavalcanti (empresário de shoppings centers).