Até a Mangueira ser anunciada (terceira escola a desfilar na Sapucaí nesse domingo, 23/02), ainda dava para circular pelo Camarote Nº1, sem engarrafamentos. Depois disso, só com muito combustível, se é que vocês me entendem… Muitos corpos sarados, pele bronzeada, brilhos, sotaques paulista e americano e muuuuuuita criatividade nos figurinos marcaram a primeira noite do Grupo Especial no camarote de José Victor Oliva, Álvaro Garnero e Flávio Sarahyba.
Os três andares pareciam dimensões interplanetárias, habitados por seres completamente diferentes. No primeiro, a frisa, para quem se amontoava para assistir aos desfiles e um palco montado para a roda de samba de Dudu Nobre e convidados; no segundo, luz mais intensa e mesas para dar uma descansada; no terceiro, o povo fritando na pista de dança, umas baforadas na varanda e clima total de pegação.
Momento emocionante para os que conseguiram parar foi quando Nelson Sargento subiu ao palco de Dudu, para cantar “Agoniza, mas não morre”. Nos intervalos dos desfiles, também subiram Sideral, Dinho Ouro Preto e Samuel Rosa.
Reynaldo Gianecchini foi um dos primeiros a chegar e não demorou muito para vazar. “Estou cada vez mais distante do carnaval. Já aproveitei muito; tem uma hora em que a gente vai cansando. Venho um dia só e vou continuar minha viagem”, avisou.
Correria, flashes e burburinhos quando chegaram as musas: Isis Valverde brilhando num macacão prateado, Sabrina Sato, sempre carregando uma multidão de súditos (sem exagero, tá?), e as modelos Alessandra Ambrósio e Daniella Sarahyba — elogiadas ao limite!
Nada básica, Sato usou um biquíni dourado, segundo ela, inspirado na dançarina, cantora, espiã, mãe e mulher negra bissexual, que lutou contra o Nazismo, a americana Josephine Baker, “ela era uma mulher à frente do seu tempo”, disse; já Isis, com cabelos frisados e um macacão prateado, se inspirou na Cher. “Não tive tempo de experimentar nada; foi tudo hoje mesmo”, contou. Enquanto a atriz era assediada a cada passo, o marido, André Rezende, circulava para fazer o reconhecimento da área. Amiga da coluna, que é gay desde criancinha, quando viu o bonitão passar, fez aquele raio-x e disse: “Por esse aí, eu até viraria hetero”.
E, mesmo dizendo que no camarote todo mundo é VIP, os “reis” sempre separam uns cercadinhos para os amigos e convidados especiais, digamos assim — talvez pelo espaço ser tão lotado, tornando difícil a circulação — o que desagrada a muito pagante. No terceiro andar, o negócio era ainda mais privê. Sabendo disso, o apresentador Bruno de Luca pediu que seu assessor o colocasse lá dentro, porque tinha apenas a pulseirinha do “Beto” (Pacheco, à frente de grande parte da lista de convidados). E diss eque se não entrasse, seria melhor ter ficado em casa. Que tal?
Dá o play para ver o encontro de Isis Valverde e Alessandra Ambrosio no vídeo de Fred Pontes: