As homenagens às 10 vítimas do incêndio no Ninho do Urubu, no Flamengo, estão em toda a cidade neste sábado (08/02), quando completa um ano da tragédia. O jogador rubro-negro Diego Ribas visitou a família de Pablo Henrique pela manhã, num hotel carioca, e levou uma camisa e uma Bíblia. O time carioca joga no Maracanã contra o Madureira e, antes do treino, os jogadores deram as mãos no meio do campo do CT e rezaram — também antes da partida, às 18h, vão acontecer algumas homenagens, com os nomes dos meninos nas camisas, além de balões e bandeiras.
Na Lagoa, por exemplo, antes de começar a farra, o bloco Spanta Neném fez um minuto de silêncio. O grupo “Flamengo da Gente” estendeu um varal com camisas do clube com o nome da vítimas em diversos pontos, entre eles o Centro de Treinamento, a sede social (Gávea) e no Maracanã.
Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, e diretores do clube estiveram no início desta tarde em missa na paróquia São Judas Tadeu, no Cosme Velho, sem convite aos parentes dos garotos — os familiares reclamaram da omissão dos dirigentes, da falta de diálogo e de resultados, já que as investigações da polícia civil do Rio ainda estão em curso, depois que o Ministério Público devolveu o inquérito por duas vezes (a última no dia 19 de dezembro do ano passado), para a apuração de novas informações, e possíveis culpados não foram apontados.
Rodrigo Dunshee de Abranches, vice-presidente geral e do jurídico do Flamengo, também teve problemas ao postar uma homenagem no Twitter, neste sábado (08/02), e apagar logo depois de ser fortemente cobrado por torcedores por conta da postura do clube.