O bar Pink Flamingo, em Copacabana, um dos poucos para a turma LGBT na cidade, quase fechou na última semana, depois da reclamação de moradores quanto ao barulho e desordem na vizinhança. Civilizadamente, porém, a Associação de Moradores de Copa e os sócios do bar fizeram uma reunião nessa terça (28/01), no Palácio da Cidade, em Botafogo, para resolver tudo na conversa, que foi mediada pela Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual (CEDS Rio).
Os sócios se comprometeram a mudar a rotina, fazer obras na estrutura, para evitar a propagação do som, além de controlar mais os frequentadores e garantir que vão respeitar o espaço público próximo ao bar. “A cidade carece de espaços LGBT porque vários deles fecharam com a crise e a violência. Encontramos um meio-termo para manutenção dessa opção de lazer que, inclusive, faz parte de um roteiro internacional de visitação ao Rio, além de ponto de encontro de cariocas. Precisamos ajustar as partes e incentivar o empreendedorismo”, disse Nélio Georgini, coordenador especial da Diversidade Sexual.