Estão acontecendo reuniões internas no conselho do edifício Chopin, para definir o que fazer, daqui em diante, durante os grandes eventos em Copacabana, já que ali é um dos pontos de maior tumulto nessas ocasiões. Existe uma grade normalmente usada tanto no prédio quanto no Copacabana Palace, mas muito frágil; não resiste, como aconteceu nesse domingo (12/01): os vidros da frente do prédio foram quebrados na confusão depois dos shows da abertura do carnaval carioca e colocada provisoriamente uma porta de madeira (como na foto acima).
“Não está decidido ainda se vamos mover uma ação de responsabilidade contra a Riotur, a prefeitura ou o bloco A Favorita. O caso está sendo avaliado por um advogado contratado”, diz o síndico Nestor Rocha. E completa: “O prédio foi invadido por mais ou menos 60 pessoas — uma cena assustadora. Os moradores estão inseguros; foi um inferno”. Logo depois do tumulto, foi registrado um BO na 12ª DP. Boa parte dos cariocas segue esperando uma palavra do juiz Marcelo Martins Evaristo da Silva, da 9ª Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do Rio, que autorizou os shows.