O Fairmont, em Copacabana, reviveu o primeiro show de Frank Sinatra no Brasil, no mesmo endereço (mas ali era o Hotel Rio Palace), exatamente 40 anos depois, nessa quarta (22/01), com o “Dinner at Fairmont – Tributo a Frank Sinatra”, com jantar de Jérôme Dardillac, show de Daniel Boaventura e orquestra de 15 músicos, além da homenagem a Roberto Medina, empresário que trouxe o músico americano.
O traje obrigatório era passeio completo para homens e longo para mulheres. O convite individual? De R$ 1.500 (+ 10% de taxa, somente o show) e R$ 4 mil (pacote de uma noite de hospedagem para duas pessoas).
A ideia do evento foi uma viagem ao tempo, tentando reproduzir, inclusive, o cardápio de quatro décadas, em conversas com alguns convidados da época, numa releitura da alta gastronomia carioca dos anos 1980.
Pouco antes do show, Medina fez discurso, com toda alegria, otimismo e argumentos, chamado por uma convidada de “redundâncias utópicas”, sempre boas de ouvir de um empreendedor que investe na cidade, e comparou o abandonado Rio com Nova York: “Basta usar a lente certa, e deixamos NY no chinelo”. Nesse momento, a voz de outro empresário carioca, Ricardo Amaral, ecoou nos salões: “Medina para prefeito!”. À coluna, ele já disse: “O Rio é extensão da minha vida. Nunca vou ser candidato a nada; ajudo mais fora do que dentro. Sou candidato, mas a cidadão”.
E Boaventura, com aquele vozeirão, cantou todos os sucessos de Sinatra, de “The Coffe Song” a “I’ve Got You Under My Skin”, fechando com “New York”.