“O Brasil é destino na minha vida”, disse o americano Willem Dafoe em 2016, quando veio promover “Meu Amigo Hindu”, longa dirigido por Hector Babenco (1946-2016). Ele passou o Natal de 2018 e a virada do ano em Copacabana, fora as vezes que ele voltou ao País. Nessa quinta (30/10), estava ele novamente por aqui, no Rio, para lançar “O Farol”, ao lado do diretor Robert Eggers, no Estação Net Gávea. Depois da lotação de uma das salas, a produção teve que abrir uma segunda.
A noite de pré-estreia foi para convidados do brasileiro Rodrigo Teixeira, fundador da RT Features, produtor do longa e um dos nomes mais importantes do cinema nacional atualmente (acabou de ganhar com “A vida invisível de Eurídice Gusmão”, de Karim Aïnouz, em Cannes).
Dafoe e Eggers ficaram impressionados com a quantidade de fãs que têm no País. “Nunca imaginei que tinham tantas pessoas que gostassem dos meus filmes por aqui”, disse Eggers, diretor do terror “A Bruxa” (2016), um grande sucesso de crítica e bilheteria. No fim da sessão, teve uma conversa surpresa com os três. De lá, eles seguiram para o terraço do Janeiro hotel, de Oscar Metsavaht, onde receberam os amigos.
“O Farol”, que estreia nos cinemas brasileiros dia 2 de janeiro, se passa no início do século XX e conta a história de Thomas Wake (Dafoe), responsável pelo farol de uma ilha isolada e que contrata o jovem Ephraim Winslow (Robert Pattinson). Privado do acesso a um dos locais do farol, Ephraim fica obcecado em descobrir o que acontece ali e passa a vivenciar fenômenos estranhos. Dafoe e Eggers também estiveram na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, na terça (29/10).