Você aí, brincando de ficar velhinho (sem aposentadoria), jovem, louro, de franja, barba etc., o FaceApp admite, em sua política de privacidade, que está construindo uma base de dados quando os filtros são usados. O aplicativo, que usa inteligência artificial para ficar o mais próximo dos traços possível, é o mais acessado, baixado e procurado no mundo nos últimos dois dias, quando as fotos modificadas chegaram às redes sociais de famosos e anônimos. O sucesso, no entanto, chamou atenção dos especialistas: a empresa russa Wireless Lab, criadora do app, está pegando informações dos usuários para construir uma enorme base de dados através dos filtros e outras funcionalidades, e tudo autorizado por você.
Inclusive está lá na política de privacidade, que ninguém lê: “Ao fazer o download, o usurário concorda em fornecer diretamente fotos e outros materiais que publicam através daquele serviço, assim como o histórico de navegação. Também ficam registrados endereço de IP, tipo de navegador, páginas de referência, número de cliques e a forma como interage com os links no serviço, nomes de domínio, páginas de entrada, visualizadas e outras informações”. Ou seja, todos os seus passos virtuais são minimamente armazenados e podem ser compartilhados por empresas afiliadas ao FaceApp e servir para publicidade, entre outros. Que tal?