O muro do clube do Flamengo, na Gávea, foi (re) pichado na madrugada desta quinta (23/05), depois de quatro dias da primeira ação, como publicado aqui. Desta vez, porém, o “torcedor” deu uma resposta às declarações de Cacau Cotta, diretor de relações externas, que falou ao programa “Donos da Bola”, na Band, na quarta (22/05), que as pichações tiveram cunho político. “Da forma que foi escrito, Mickey todo certinho, não foi a torcida, né? Aquilo é político”, disse sobre a frase “Copa Mickey é o caralho”.
Depois de ser atacado virtualmente, Cacau tentou se defender em outro programa, na Fox Sports, dizendo que foi mal interpretado. “O torcedor tem direito de protestar. O que não pode é um ato político atingir um patrimônio do clube. Usar a palavra Mickey, um termo em inglês, não é natural de um torcedor. A letra está muito arredondada, muito certinha, profissional mesmo, parece ter sido feita em word”, disse ele. Como resposta, algum torcedor revoltado foi lá e mudou o L do Abel Braga por U, e o Mickey perdeu as últimas duas letras, ficando Mick, com o acréscimo. “Agora foi político também?”.