A mídia internacional está repercutindo a prisão dos envolvidos no assassinato de Marielle Franco: o sargento reformado da Polícia Militar Ronnie Lessa, de 48 anos, e do ex-PM Elcio Vieira de Queiroz, de 46 anos, nesta terça-feira (12/03). O jornal americano “The New York Times” comenta a demora na resolução do crime, depois de um ano, e diz que “ela era a única mulher negra na Câmara Municipal e entre os poucos políticos do país que são abertamente gays. Os assassinatos provocaram protestos no país e no exterior e ressaltaram o aprofundamento da polarização política no Brasil”; o inglês “The Guardian” ressaltou que Marielle criticava “a violência policial contra moradores de favelas” e que sua morte gerou indignação em todo o mundo.
Já o espanhol “El País” diz que ela tornou-se “símbolo da esquerda brasileira” e as prisões são os “primeiros resultados concretos em um caso cuja investigação foi duramente criticada por organizações de defesa dos direitos humanos”. O caso também foi citado no francês “Le Monde”, no espanhol “Le Figaro”, no alemão “Spiegel”, no inglês “BBC”.