A reclamação é antiga. Com tanta violência, os moradores de Copacabana voltaram a cobrar a remoção do muro da Praça Sarah Kubitschek nesta quinta-feira (14/02), em páginas de grupos do bairro. Usado como área de lazer para idosos, virou espaço ocupado por moradores de rua, drogaditos e refúgio de assaltantes.
Em 2016, um grupo de moradores, ao lado do vereador Carlo Caiado, fez uma reunião com a Fundação Parques e Jardins, levando mais de duas mil assinaturas para a derrubada do muro, colocação de grades e mudança de lugar do painel com a reprodução de um desenho de Millôr Fernandes. Nada foi feito.
Para pressionar a Prefeitura, Caiado vai entrar com um ofício no Ministério Público, nesta sexta-feira (15/02), levando as assinaturas. “A ideia não é destruir a arte de Millôr, mas fazer a remoção da fachada e levá-la para outro lugar do bairro, porque ali está inviável. As pessoas estão deixando de frequentar a praça por insegurança, além de ser usado como banheiro público e dormitório”, diz Caiado à coluna. Ele tem o aval da maioria dos moradores, mas alguns são contra porque mexe num mobiliário que envolve cultura.