Foi a posse da emoção: o Presidente Bolsonaro chorou; o governador do Rio, Wilson Witzel, chorou; o governador de São Paulo, João Doria, chorou. Em nenhum dos casos, parecia ter um pé na cretinice, de jeito nenhum! Demonstravam mesmo emoção. Pedimos a três “psi” cariocas – todos muito bem cotados no mercado – que comentassem o caso. Veja o que eles disseram:
Ângela Batista (psicanalista): “Na lista das coisas que fazem o coração bater mais forte, deixamos cair lágrimas que sugerem leituras: uma aposta? Uma esperança que comove? Uma inquietante estranheza para com o que não sabemos bem calcular? Aguardamos, com o pouco de esperança, mudanças para um país em luto pela perda dos ideais. Isso comove!”
Arnaldo Chuster (psicanalista): “São 16 anos de opressão. Essa é a eleição da libertação.”
Bia Kuhn (psicanalista): “Por que eles choraram, eu não sei. Eu sei porque chorei na posse deles! Uma eleição passional como nunca se viu em 500 anos de História, com direito a atentado, com uma divisão ideológica jamais vista, faz todo o sentido que acabe (ou comece) com essa emoção toda. Agora é hora de parar de chorar e começar a rezar…”