As fake news, essas pragas contemporâneas, onde foram parar? Em pessoas que fazem tratamento de câncer. Isso mesmo! Para tentar alertar pacientes e população, o Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Rio, vai fazer o evento “Dietas restritivas em oncologia: tem fake news na ciência”, no dia 17 de janeiro, na sede do Inca, na Praça Cruz Vermelha, das 8h da manhã à 1 da tarde. Entre as palestrantes, Andréia Melo, chefe da Divisão de Pesquisa Clínica do Inca, e Liz Almeida, chefe da Divisão de Pesquisa Populacional. Os temas são “Dietas restritivas em oncologia: existem evidências científicas?” e “Qual o papel social dos conselhos dos profissionais de saúde e dos profissionais de saúde no combate às fake news?”
Segundo Cristiane Feldman, especialista pela Sociedade Brasileira de Nutrição Oncológica, “a área de alimentos é a vítima perfeita para as fake news, pois está sujeita a um fluxo constante de informações e atualizações. Existem milhares de sites que fornecem dietas populares e milagrosas. Essa influência vem determinando algumas condutas errôneas na terapia nutricional do paciente oncológico. É de fundamental importância que a nutrição seja baseada em evidências, aliada ao bom senso, ética e sobretudo a vivência clínica”.